sábado, 24 de janeiro de 2009

Consumo de resinas plásticas


aumentou 8% no ano passado
O consumo aparente de resinas termoplásticas em 2008 superou o volume de 4,7
milhões de toneladas, o que representa crescimento de 8% em relação com 2007. A produção,
de 4,5 milhões de toneladas, recuou 6,9% na mesma comparação, em decorrência,
principalmente, das paradas para manutenção e ampliação de capacidades realizadas nos
polos petroquímicos de Camaçari (BA), de Triunfo (RS) e do ABC (SP). As exportações
tiveram redução de 31,8%, ficando próximas a 761 mil toneladas, e as importações cresceram
47,4% no ano, superando o volume de 1 milhão de toneladas. Foram vendidas ao mercado
interno mais de 3,3 milhões de toneladas, volume 5% abaixo do de 2007. O consumo aparente
é o resultado da soma da produção com as importações, menos as exportações.
Em dezembro, as vendas ao mercado interno somaram 205,7 mil toneladas, volume
7,3% menor do que o de novembro. Na comparação com dezembro de 2007, houve recuo de
25,8%. As exportações, que alcançaram 79,1 mil toneladas, cresceram 57,2% sobre novembro
e 11,8% ante dezembro de 2007. Foram importadas 66,2 mil toneladas de resinas
termoplásticas no mês, 23,4% menos do que em novembro. Em relação a dezembro de 2007,
as importações declinaram 2,1%. A produção chegou a 252,1 mil toneladas, com recuo de
31,7% na comparação com novembro e de 38,1% frente a dezembro de 2007.
Para o coordenador da Comissão Setorial de Resinas Termoplásticas da Abiquim
(Coplast), Alfredo Tellechea, o desempenho do segmento em 2008 pode ser considerado
positivo. “Certamente, sem a crise iniciada em setembro, o crescimento seria superior a 8%.
De toda forma, houve significativo aumento no consumo de resinas no ano passado, mesmo
com a redução nas vendas no último trimestre, em decorrência do movimento de redução dos
estoques na cadeia produtiva”. Tellechea prevê resultados positivos também em 2009. “A
economia mundial passa por uma fase de adaptação a novos patamares de consumo, produção
e preços. Acredito, porém, que a demanda por plásticos voltará a crescer brevemente e a
indústria petroquímica brasileira está preparada para atender a esse aumento”.
Os dados divulgados pela Coplast sobre 2008 não incluem a resina PET. O
levantamento engloba o polietileno (PE), polipropileno (PP), poliestireno (PS), policloreto de
vinila (PVC) e o copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA).

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