sábado, 31 de janeiro de 2009

Explosão em indústria química fere 6 na Bélgica


Foto: AFP

Bombeiros belgas fazem rescaldo depois que explosão destruiu prédio da indústria química Lanolines Stella, em Mouscron, na fronteira com a França, nesta quinta-feira (22). Seis pessoas ficaram feridas. A empresa é especializada em refino de lanolina, usada na indústria cosmética. (Foto: AFP)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Biodiesel é uma das áreas de maior expansão na indústria química

O mercado europeu de energias verdes — eletricidade parcial ou integralmente gerada a partir de recursos ambientalmente renováveis, como sol, vento, biogás, biomassa e recursos hídricos de baixo impacto — está crescendo em alta velocidade, principalmente por causa dos desafios impostos pela mudança climática no planeta. Globalmente, este setor já se tornou uma indústria multibilionária, com grande potencial de expansão e que está atraindo investimento recorde.

Nos últimos anos, as ecoindústrias na União Européia cresceram tanto que se tornaram força importante na economia, representando cerca de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do velho continente e gerando 3,5 milhões de empregos. As informações são da Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado, que está estudando os segmentos-chave deste setor na Europa e no mundo. A renda do setor deve dobrar ou até triplicar nos próximos anos, diz o estudo.

Biodiesel

Conforme os analistas da Frost & Sullivan, o biodiesel é uma das áreas com a mais rápida expansão na indústria química e no mercado de energia verde. Em 2006, na Europa, foram consumidos 3,89 milhões de toneladas de biodiesel, gerando uma receita de 2,93 bilhões de euros. Em 2013, o total estimado do mercado europeu de biodiesel é de 9,75 milhões de toneladas em termos de unidades embarcadas, enquanto a receita deve atingir 7,46 bilhões de euros, levando em conta os preços atuais do mercado.

"Está claro que o crescimento no mercado de energia verde é algo que veio para ficar", afirma John Raspin, diretor da Frost & Sullivan na área de Energia e Práticas de Meio Ambiente. "Estamos vendo um aumento de dois dígitos em muitos segmentos e as empresas de todos os tamanhos e tipos estão se posicionando para explorar as oportunidades", comenta.

Energia

A nova análise da Frost & Sullivan revela que o setor de energias renováveis ganhou, na Europa, 8,89 bilhões de euros em 2005 e deve alcançar 14,54 bilhões de euros em 2010. Já na China, o governo sente que há uma urgente necessidade de tomar ações e esforços para acelerar o desenvolvimento de energia limpa. Os analistas da consultoria apontam que o mercado chinês de energias renováveis obteve receita de US$ 6,9 bilhões em 2006 e deve atingir US$ 17,9 bilhões em 2013.

Entre os segmentos deste mercado, o de energia solar será um dos que crescerá mais rápido, com um aumento maior até do que o das energias eólicas. A indústria de energia de biomassa tem grande potencial, não apenas por causa do financiamento do governo, mas também devido a disponibilidade de matéria-prima a ser transformada em combustível para geração de energia. A consultoria destaca, ainda, o crescimento das indústrias fabricantes de veículos híbridos, que emitem menos CO2 (SC).

domingo, 25 de janeiro de 2009

Rússia revisa áreas atingidas por explosão nuclear.


Especialistas da Frota do Pacífico no Extremo Oriente russo inspecionam as regiões afetadas pela explosão dos reatores de um submarino nuclear há 16 anos, informou hoje um porta-voz da Marinha. A inspeção vai comprovar a confiabilidade das medidas adotadas para neutralizar os efeitos da explosão e atualizar as informações sobre a situação ecológica na área.

Os especialistas medem os níveis de radiação no local da tragédia e checam os pontos onde foram enterrados materiais altamente radioativos, segundo a agência Interfax.

Em 10 de setembro de 1985, durante trabalhos de reparação, os reatores de um submarino soviético K-431 explodiram em uma base militar perto do povoado de Dunai, no Extremo Oriente. A explosão, na qual morreram dez militares, contaminou 30% do território da base e dois quilômetros quadrados das florestas limites.

Devido aos altos níveis de contaminação radioativa, os corpos dos militares foram incinerados e sepultados a 15 metros de profundidade envolvidos em grossos blocos de concreto. Para evitar a contaminação da região o submarino, junto com os reatores, foram enterrados, assim como a parte das instalações da base, em profundas covas, de cuja construção participaram 2 mil pessoas.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Consumo de resinas plásticas


aumentou 8% no ano passado
O consumo aparente de resinas termoplásticas em 2008 superou o volume de 4,7
milhões de toneladas, o que representa crescimento de 8% em relação com 2007. A produção,
de 4,5 milhões de toneladas, recuou 6,9% na mesma comparação, em decorrência,
principalmente, das paradas para manutenção e ampliação de capacidades realizadas nos
polos petroquímicos de Camaçari (BA), de Triunfo (RS) e do ABC (SP). As exportações
tiveram redução de 31,8%, ficando próximas a 761 mil toneladas, e as importações cresceram
47,4% no ano, superando o volume de 1 milhão de toneladas. Foram vendidas ao mercado
interno mais de 3,3 milhões de toneladas, volume 5% abaixo do de 2007. O consumo aparente
é o resultado da soma da produção com as importações, menos as exportações.
Em dezembro, as vendas ao mercado interno somaram 205,7 mil toneladas, volume
7,3% menor do que o de novembro. Na comparação com dezembro de 2007, houve recuo de
25,8%. As exportações, que alcançaram 79,1 mil toneladas, cresceram 57,2% sobre novembro
e 11,8% ante dezembro de 2007. Foram importadas 66,2 mil toneladas de resinas
termoplásticas no mês, 23,4% menos do que em novembro. Em relação a dezembro de 2007,
as importações declinaram 2,1%. A produção chegou a 252,1 mil toneladas, com recuo de
31,7% na comparação com novembro e de 38,1% frente a dezembro de 2007.
Para o coordenador da Comissão Setorial de Resinas Termoplásticas da Abiquim
(Coplast), Alfredo Tellechea, o desempenho do segmento em 2008 pode ser considerado
positivo. “Certamente, sem a crise iniciada em setembro, o crescimento seria superior a 8%.
De toda forma, houve significativo aumento no consumo de resinas no ano passado, mesmo
com a redução nas vendas no último trimestre, em decorrência do movimento de redução dos
estoques na cadeia produtiva”. Tellechea prevê resultados positivos também em 2009. “A
economia mundial passa por uma fase de adaptação a novos patamares de consumo, produção
e preços. Acredito, porém, que a demanda por plásticos voltará a crescer brevemente e a
indústria petroquímica brasileira está preparada para atender a esse aumento”.
Os dados divulgados pela Coplast sobre 2008 não incluem a resina PET. O
levantamento engloba o polietileno (PE), polipropileno (PP), poliestireno (PS), policloreto de
vinila (PVC) e o copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA).